Conta-se em Monsanto uma curiosa lenda que explica a origem do nome desta freguesia. Diz-se, então, assim: «Numa antiga capela situada no cimo de um cabeço onde existia uma corda comprida, presa ao sino, que era usada para dar o alarme aos habitantes em caso de perigo. Certo dia, um burro que por ali pastava puxou a corda, fazendo tocar o sino, acorrendo de imediato a população para saber o que tinha acontecido. Quando chegaram ao local, viram que tinha sido o burro quem puxara a corda, e viram ladrões a correr, logo começaram a chamar ao animal «burro santo» e ao local «monte santo». Daí a Monsanto foi um passo».
A freguesia já pertenceu ao antigo Concelho de Torres Novas e passou, tendo passado para o de Alcanena em 1914. Contudo, esta é uma terra medieval, uma vez que a sua confraria foi instituída em 1353. Toda a região pertenceu à Casa Ducal de Aveiro, que, em consequência da sentença de 1759, aquando da tentativa de assassinato de D. José, viu todos os seus bens confiscados.
Cândido Cardoso Calado, filho da freguesia, veio a ser Conde, “O Conde de Monsanto”, que muito contribuiu para a sua terra natal. Em 1872 recebeu a Ordem de Cristo, a Ordem de Isabel, a Católica, do rei de Espanha, e D. Luís I concedeu-lhe o título de Conde de Monsanto.